Escrito por
MIKE WEVANNE
Pele rasgada
Carne lacerada
Ossos fendidos
A Morte escancarada
Lágrimas e urina
Sangue e fezes
Dentes e metal
A mancha enegrecida
Ele contempla sua arte
Ele encara o artista
Ele que tem os olhos vazios
Toda viscosidade rubra ao redor
Da vida tomada
Da alma ausente
Do mal liberto
Tudo está tingido de vermelho
O tambor no peito
O sabor de ferro
Então as chamas lambem sua pele
Deixam apenas cinzas
Quando ele volta para o seu lar maldito
Onde chafurdam os condenados
Em lágrimas e urina
Sangue e fezes
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Top mano
ResponderExcluirjá tô pensando nuns textos derivados desse poema, hehehe
ExcluirPô, dei valor, esse poema da pano pra manga ainda, hein?
ResponderExcluirTomara que o sr não fique mais tanto tempo sem postar.
Oxalá, compadre!
ExcluirPois é, uma prova de que mesmo sem o favor das Musas, um exercício pode render possibilidades interessantes, tanto de motivação quanto de criação!
Valeu por comentar, EDR!