quarta-feira, 31 de março de 2021

Relicário: antes que o caminho termine

 Caminho sobre o mundo numa corda bamba.

Em algum momento a corda vai arrebentar. Ou o vento vai bater forte o suficiente para me derrubar. 

E eu cairei nas trevas.

Devo estar preparado para esse dia. Que pode chegar mais cedo, pode chegar mais tarde.

Devo ter asas. Se tenho mesmo a pretensão de sobreviver.

Antes desse dia, alcançar o Caminho. Nirvana, Ascensão, Golconda. Evolução.

G.W.T.

>>>

segunda-feira, 29 de março de 2021

Os Diários de Óculos: Verdades e mentiras no espelho

O espelho me mostra algo repulsivo.

Algo que está fora do seu lugar. Está no lugar errado.

Deuses. Eu preciso ir para longe de quem me faz acreditar nisso.

GWT

>>>

quarta-feira, 24 de março de 2021

segunda-feira, 22 de março de 2021

Os Diários de Óculos: saudades dos meus vinte e poucos

 Almoçar assistindo uma série se tornou uma tradição pessoal que remete à lembrança saudosa de passar esse tipo de ocasião entre amigos em algum momento dos meus vinte e poucos.

MWXS

>>>

Os Diários de Óculos: escrever é ler muito também

 A pessoa quer escrever mas não quer ler...

Deve achar que escrita é psicografia, só pode.

MWXS

>>>

sexta-feira, 12 de março de 2021

Contos de Sah'gah: O Último Adeus de Feh'ris

Obs: esse texto foi publicado aqui no blog em algum momento do ano 2008 e por algum motivo no meio do caminho até aqui eu "despubliquei" ele com a intenção de editá-lo, principalmente porque na época eu tinha o hábito de escrever na internet sem usar quaisquer acentuação gráfica além das necessárias para fazer as sentenças entendíveis. O ponto é que eu esqueci dele entre os rascunhos do blog e somente há uns meses esbarrei com ele novamente e sei lá, a nostalgia sussurrou nos meus ouvidos para que eu republicasse o conto do jeito que estava em 2008 mesmo. Então para os olhos curiosos que forem se aventurar nos próximos parágrafos, tenham isso em mente e perdoem esse pretensioso escrevinhador. Estas linhas foram feitas no primeiro ano desse blog então esse post acaba sendo um resgate de memórias dessa época. Eventualmente eu devo não apenas editar o texto, mas reescrevê-lo para atualizá-lo conforme minha atual prática de escrita, em técnica e estilo.

O ÚLTIMO ADEUS DE FEH'RIS

Escrito por
MIKE WEVANNE

Todo o meu corpo tremeu enquanto meu pulso envolveu firme o cabo do dente de dragao. nunca a gema rubra que encrustava a lamina em formato de presa draconica faiscara tao ferozmente energia mistica quanto naquele momento.

serrei os dentes e desferi um poderoso golpe, certamente o ultimo nas terras de saga, contra aquele colosso cinzento que corrompera tantas naçoes quanto sua mente profana poderia tocar.

hunder, o gargula do circulo negro. a força que apliquei quebrou alguns ossos de meu braço e em meio a uma intensa explosao luminosa, rubra e cegante, tudo havia acabado.

hunder havia sido destruido, banido novamente para a terra dos mortos e para as paragens escuras do abismo, lar de sua raça.

ferris mic'uev tambem havia sido atingido pela lamina do chacal, o toque da morte, naquela noite... abri os olhos, mas nada senti. talvez a pele encharcada de suor, os labios umidecidos por um leve gosto salgado de sangue. naqueles instantes que precederam minha passagem para o fluxo de vida, o destino de todas as almas cuja chama da vida apaga. abri os olhos, meu olhar vago observou meus companheiros naquela batalha terrivel.

eles estavam chorando por mim. gritando preces ao crepusculo e a dama branca... suas lagrimas celestes regavam aquele solo corrompido por seu antigo residente.

mas eu nada ouvia. o mundo inteiro ficou lento e eu aproveitei o deleite de cada instante que me restava. o tempo havia parado em silencio e paz. minha missao havia sido cumprida, quando ceifei, junto a chakan o chacal, a existencia daquele gargula infame para longe das terras de saga.

entreguei a essencia da minha vida para o fluxo... deixava pra tras tudo o que havia conquistado com coragem, amor, e minha limitada sabedoria.

meu corpo nao respirava mais, meus musculos nao expressavam mais movimento.

olhei o mais ternamente para aira o quanto pude. meu adeus seria uma declaraçao de amor expressada atraves da alma.

nenhuma palavra foi dita, nenhuma caricia... ela nao chorava mais. apenas olhava para os meus olhos, como eu olhava para os dela.

e a visao sublime de aira zahn, a mulher que amei, foi a ultima lembrança que carreguei alem das divinas terras de saga.

>>>

quarta-feira, 10 de março de 2021

Tratados sobre nós, os macacos: humanos, acima de tudo

Jogo é jogo.

Mas só mesmo no "País do Futebol" pra confundir mau-caratismo com espírito competitivo.

MWXS

>>>

quinta-feira, 4 de março de 2021

quarta-feira, 3 de março de 2021