QUANDO DURMO
GABRIEL W. TUDOR
Durmo com o peito apertado por inúmeras vontades contidas.
Momentaneamente sozinho, mas não por escolha.
O desejo me leva longe: até outro quarto, outra cama,
Onde eu poderia retribuir os bons pensamentos,
Dar boa noite sem dizer uma palavra.
Ao te calar com um beijo, te fazer adormecer
Abraçada pelas mesmas vontades que me fizeram fugir esta noite.
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